O que está a dar são os emails. No entanto, nem todos têm email e, para a família mais próxima, fica bem marcar um grande acontecimento como o nascimento de um neto, sobrinho, etc., com uma pequena lembrança que transmita a alegria e o carinho dos pais babados.
Foi essa a minha intenção ao criar este cartão por ocasião do nascimento do meu filhote.
Foi feito utilizando cartão, tecido, fita grega e ainda algodão com que "crocheteei" a pequenina camisolinha azul.
29 março 2011
Nasceu um rapaz
31 janeiro 2011
Preservação de células estaminais
Acabei de fazer um levantamento e uma análise das empresas que, em Portugal, prestam serviços de criopreservação de células estaminais. É uma daquelas coisas que esperamos nunca vir a usar, que sabemos que dificilmente serão usadas (compatibilidade, avanço científico, etc.) mas que nos iria atormentar se um dia se viesse a colocar a hipótese de as usar e não as tivessemos.
Como ainda demorei algum tempo a fazer a análise das hipóteses disponíveis no mercado português, resolvi partilhar aqui os dados que encontrei esperando, com isso, facilitar a vida a alguém.
Empresa | Guardam cordão? | Local de armazenamento | Custo do kit | Custo da preservação | Observações |
Bebé Viva | Nos pacotes 20 e 25 anos | Penafiel | 115 euros | 15 anos: 995 euros 20 anos: 1200 euros 25 anos: 1400 euros | Não necessita de análises pós-parto |
Criostaminal | Não | Cantanhede | 60 euros | 20 anos: 1330 euros 25 anos: 1580 euros | Certificação pela ABB Actualmente a única aprovada pelo Ministério da Saúde no âmbito do decreto lei 12/2009 de Março Custo do transporte de células para transplante suportado em território nacional mas não para o estrangeiro |
Bioteca | Não | Lisboa | 115 euros | 20 anos: 1095 euros 25 anos: 1295 euros | Requer testes sanguíneos maternos alguns meses após o parto Seguem normas da Netcord |
Criovida | Sim | Maia | 117.87 euros | 20 anos: 1112.12 euros | Ligado a laboratórios em Madrid e Dusseldorf Seguem normas da Netcord Custo do transporte de células para transplante suportado em território nacional e para o estrangeiro |
Alguns comentários:
- parece não haver qualquer interesse científico na preservação do cordão já que este é apenas usado, inicialmente, para fazer os testes iniciais necessários
- os preços apresentados são sujeitos muitas vezes a promoções temporárias (ex. reembolso do valor do kit no caso de se avançar com a criopreservação).
- o contrato a assinar é enviado junto com o kit. Dado que nessa altura a pessoa já terá pago o valor inicial do kit, poderá ser tarde demais para mudar de ideias caso não se concorde com algum dos aspectos do contrato. Infelizmente, e com a excepção da Criovida que tem o contrato online (aqui em PDF), nenhuma das outras empresas o faz. Assim, sugiro que façam o que fiz: telefonar e pedir às empresas que vos enviem cópia do contrato por email. Todas o fizeram prontamente.
- um dos aspectos em que eu estava interessada era no armazenamento das células em mais do que um armazém para reduzir hipóteses de destruição das células devido a fenómenos extremos (ex. incêndio, terramoto, etc.). No entanto, tal não é oferecido actualmente por nenhuma das empresas listadas.
Claro que não posso deixar de referir que os dados apresentados são derivados da minha interpretação da informação nos sites das respectivas empresas à data de hoje: não são vinculativos e podem estar errados.
Eu não tenho nada a ver com nenhuma das empresas listadas.
16 junho 2010
Colcha em crochet
Há bastantes anos, a minha avó fez uma linda colcha em crochet para o meu enxoval. Mas as camas nessa altura eram mais pequenas e agora que a queria usar a colcha não era suficientemente grande para cobrir toda a cama.
Bem, depois de várias tentativas para acertar com a linha e agulha certas e de perceber a melhor maneira de conseguir um ponto largo como o da minha avó (o meu é muitíssimo apertado), cheguei à conclusão que ia ter de trabalhar ao ombro.
Ainda tive de fazer 45 rosetas, desfazer parte da franja que havia a toda a volta e reproduzir parte dela.
4 meses depois...
O produto final não ficou exactamente igual mas não ficou nada mal e penso que, com o uso, irá disfarçar a diferença.
01 março 2010
Já dizia Guerra Junqueiro
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
12 fevereiro 2010
Pinguim
Aqui há uns tempos o meu filhote disse que, para o Carnaval, queria uma máscara de pinguim. Pois bem, não querendo entrar no consumismo próprio do Carnaval e depois de procurar inspiração na web, acabei por me aventurar a fazer um fatinho de pinguim.
Os tecidos que usei foi feltro (preto e branco) e polar de dupla face (amarelo). O bico é preso com um elástico e ele pode colocá-lo na testa quando precisar de respirar :-)
A "mancha" branca do corpo é um bolso para que ele possa colocar as serpentinas :-)
O capuz faz parte do casaco de fato de treino preto que ele tem por baixo do "fato" e as meias altas pretas são de algodão.
30 dezembro 2009
Arte com sacos de papel
Acabei de ler um pequeno texto sobre o trabalho fantástico de Yuken Teruya: Notice Forest.
Neste seu projecto, o artista japonês utiliza sacos de papel (alguns deles, sacos das refeições McDonald's) nos quais recorta formas de árvores. O resultado, só visto!
Ele fez também um trabalho semelhante com a parte interior dos rolos de papel higiénico, livros e jornais.
O trabalho dele lembra/me, de alguma forma, o trabalho do artista brasileiro Vik Muniz e do qual tive conhecimento ao ver a exposição temporária que se encontra no MON - Museu Oscar Niemeyer (carinhosamente conhecido por Olho) em Curitiba.
Muniz trabalha também com objectos existentes, arranjando-os de forma criativa para formar paisagens, retratos, etc., que depois fotografa. A imagem da esquerda é criada com o lixo de uma lixeira. A da direita é criada com arame trabalhado.
Fiquei extremamente impressionada com o trabalho dele e com imensa vontade de comprar vários dos seus trabalhos. Se tivesse dinheiro para isso, claro!
18 novembro 2009
Filhos
Muitos querem dois.
Mas depois...
Uns têm mais,
Outros têm menos.
Aventuram-se enquanto os primeiros são pequenos
Ou mais tarde "É tarde demais"